Rádio Rock em Helsinki entrevista do M.Shadows e Johnny.

21-07-2013 20:44
M.Shadows e Johnny foram entrevistados pela rádio Rock em Helsinki, na Finlândia, onde conversaram com a radialista Laura sobre o novo álbum “Hail to the King”, que os fãs vão demorar para se acostumar com o novo som, o processo de composição, descarte de "vícios de composição", a volta de Mike Elizondo trabalhando com a banda, sobre ser o primeiro álbum sem Jimmy ajudando e muito mais. Confira abaixo a entrevista traduzida e aqui o vídeo: 
 
RR: Esse álbum é um rock mais direto, diferente dos álbuns anteriores que vocês fizeram. De quanto tempos vocês acham que seus fãs vão precisar para se acostumar com esse novo som?
JC: Espero que eles se acostumem logo de primeira! É um álbum diferente, como o Matt disse, mas se você perceber o quão grandioso e pesado é esse álbum, sonoramente, não precisará de muito tempo para se acostumar.
 
RR: Demorou um pouco para vocês escrevem esse novo álbum, sendo que é o primeiro sem o The Rev, então o que vocês podem me dizer sobre o processo de criação das músicas?
MS: É, demorou bastante tempo porque queríamos que todas as músicas fossem perfeitas. É melhor do que fazer um CD metade bom e metade merda. A gente tinha que ter certeza de que todas as músicas fossem igualmente boas. Então passamos bastante tempo no estúdio, olhando um pra cara do outro e dizendo "É, isso daí ficou uma merda" e coisas do tipo. É o processo padrão de criação de músicas.
 
RR: Vocês são honestos uns com os outros quando escrevem as músicas?
MS: Ah com certeza, somos muito honestos. Chega a ser brutal. Muitas vezes eu e Syn estávamos escrevendo uma música e achando ela muito boa. Então o Johnny entrava e dizia algo do tipo "UAU! Parece a música do Pica-Pau!" ou qualquer outra merda. E aí a gente falava "Ah. OK. Joga essa música fora".
RR: Mas chega a ter algum tipo de briga ou algo assim?
MS: Claro que não, a gente só toma umas cervejas e fica rindo um da cara do outro.
 
RR: Quantas músicas vocês escreveram antes de separar as que iam entrar no álbum?
JC: Teve bastante músicas que a gente não terminou, porque às vezes o riff não se encaixava, ou o refrão não era muito legal.
MS: Tinha MUITA música ruim!
JC: Verdade, foram muitas idéias ruins.
 
RR: Vocês usaram o mesmo produtor do Nightmare agora. Foi mais fácil pra vocês trabalhar com ele, já que o Mike Elizondo já conhecia seus métodos de trabalho?
MS: O Mike pra nós é como se fosse o sexto membro da banda. Ele estava com a gente durante a criação das músicas do Nightmare, ou seja, ele vinha ver como a gente estava se saindo uma vez por semana, e o The Rev ainda estava vivo. Então ele acabou tendo que passar por tudo que passamos quando perdemos o Jimmy, como ir ao funeral e dar uma pausa de uns meses pra nos recuperarmos. Nós nos sentimos muito próximos ao Mike então com esse álbum, pensamos que tinhamos que provar algo e o Mike acabou sendo um cara incrível, com muitas idéias boas. Ele é um cara incrível, músico, produtor e escreve bem.
 
RR: Vocês passaram por muita coisa com isso. Isso tudo já pode ser deixado pra trás para vocês seguirem em frente?
JC: Eu definitivamente espero não ter que passar por isso de novo. Mas a gente está se sentindo bem agora, estamos ansiosos com o álbum e com as tours. As coisas vão acontecendo e a gente segue em frente.
 
RR: E vocês agora tem um novo baterista, Arin, então o que você pode nos dizer dele?
MS: Ele é bem magrinho. Ele é um carinha pequeno, mas ele é bem pesado na bateria. Ele é um baterista fantástico e tem um ritmo impecável. Tem que ter muita maturidade como um garoto pra fazer um álbum como esse, e ele conseguiu mostrar quem ele realmente era. Todas as partes de bateria que ele escreveu são memoráveis.
 
 
FONTE: Tirinhas A7X.